Vândalos arrancam mudas de árvores plantadas às margens do Arroio Barracão em Guaporé
A falta de respeito e amor ao próximo, bem como ao meio ambiente, infelizmente prejudicam a imagem de um município pujante, empreendedor e que busca o turismo como mais uma forma de desenvolvimento social. São pouquíssimas pessoas que insistem na prática da depredação ao patrimônio público, porém, o estrago provocado é grande. Na madrugada da terça-feira, dia 12 de outubro - feriado de Nossa Senhora Aparecida (Padroeira do Brasil), populares (ciclistas) que estavam transitando pelo bairro Planalto após a celebração religiosa informaram à Administração Municipal, em especial à Secretaria de Meio Ambiente, que mudas de árvores plantadas nas margens do Arroio Barracão foram quebradas, arrancadas e parte delas jogadas no leito do flúmen.
Conforme o registro e verificação da secretária Monia Zampeze, cerca de 80% das mudas que estavam em pleno desenvolvimento, com aproximadamente 1,50m de altura, foram depredadas.
“Foram plantadas mais de 300 mudas de árvores nas margens e afluentes do Arroio Barracão para recuperação da mata ciliar na área do Centro Social Urbana. O Poder Público vem fazendo um esforço incansável, através da comunidade científica (Estudo Hidrológico), para tentar amenizar os efeitos das enxurradas ocasionadas pelo transbordo do Arroio Barracão. Realizamos ações como a coleta lixo eletrônico, de volumosos, distribuímos mudas nativas, lançamos o projeto 'Ecobag Atitude Consciente', estamos recuperando nascentes e de Áreas de Preservação Permanente (APPs)”, disse Monia.
Em tempo de consciência ambiental e de forma voluntária, os ciclistas, com a colaboração de moradores ribeirinhos indignados com a atitude dos vândalos, retiraram as árvores do leito e efetuaram o replantio, para que novamente ganhem vida no solo, enriquecendo a APP.
Imagens das câmeras de videomonitoramento de estabelecimentos comerciais e residenciais das proximidades serão analisadas para a identificação e responsabilização dos vândalos. A secretária Monia salienta que ações como estas configuram crime ambiental, conforme Decreto Federal 6.514/2008, passível de multa e demais sanções legais.