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23/04/2019 Sec. de Segurança Pública e Trânsito
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Sistema Prisional e Método APAC serão apresentados em audiência pública em Guaporé

Evento terá como expositor o procurador do Ministério Público (MP/RS), Gilmar Bortolotto

Com o objetivo de evitar a reincidência no crime e oferecer alternativas para o condenado se recuperar, protegendo a sociedade, o método APAC - Associação de Proteção e Assistência aos Condenados do Rio Grande do Sul, será apresentado para a comunidade guaporense no mês de abril. O convite para a audiência pública, a ser realizada na terça-feira, dia 23 de abril, às 18h30min, no auditório da Casa da Cultura, parte da juíza da Vara de Execuções Criminais Regional, de Caxias do Sul, Dra. Milene Fróes Rodrigues Dal Bó, e dos integrantes do Conselho da Comunidade de Guaporé, presidido por Celso Rizzi. A exposição do Sistema Prisional e Método APAC será realizada por um dos entusiastas do tema, o procurador de Justiça, Gilmar Bortolotto. 
O Método Apac, destacou o presidente do Conselho da Comunidade, confere importante papel à comunidade e aos próprios apenados no seu processo de ressocialização, sem a presença de agentes da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe). Nela, os condenados a penas privativas de liberdade, independente do regime ao qual foram condenados (aberto, semiaberto ou fechado) são recuperados e reintegrados ao convívio social de forma humanizada e com autodisciplina. Os próprios presos são corresponsáveis pela sua recuperação e contam com assistência espiritual, médica, psicológica e jurídica, prestadas pela comunidade.
“A APAC é uma realidade no Brasil e agora passa a ressocializar os apenados no Rio Grande do Sul. Guaporé é uma das cidades escolhidas pela Susepe para a implantação desse método. É um novo tema e tem mostrado resultados surpreendentes. Não é a solução, mas o modelo tem apresentado números de reincidência de no máximo 20%, sem contar que o custo de cada apenado é reduzido pela metade. O apenado tem que querer participar, ou seja, ele vai por vontade própria. A disciplina é rígida e das 8h às 22h os apenados trabalham, estudam e são obrigados a cumprir rigorosamente as regras de convivência”, disse Rizzi.
A finalidade da APAC, complementa Rizzi, é gerar a humanização das casas prisionais, sem deixar de lado a finalidade punitiva da pena.

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