Objetivo do encontro foi reivindicar a colocação em operação da nova adutora de água bruta e melhorias nos serviços de manutenção do pavimento na troca da tubulação
Preocupado com a qualidade na distribuição de água à população, bem como, com a situação que encontram-se diversas vias urbanas pavimentadas em asfalto e pedra basalto (paralelepípedo) que foram parcialmente abertas pela Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) para a troca da tubulação de água, o prefeito Valdir Carlos Fabris esteve em audiência com diretores do Consórcio Aegea, que administra a Companhia, na Capital dos Gaúchos. O encontro aconteceu na quarta-feira, dia 8 de novembro, reunindo Fabiano Dallazen (Diretor de Relações Institucionais), Gilmar Faccioli (Gerente Institucional) e Lutero Cassol (Superintendente Regional Nordeste).
Fabris cobrou dos diretores agilidade para a colocação em operação da nova adutora de água bruta, uma reivindicação antiga da comunidade guaporense. As constantes faltas de água, registradas por vazamentos na antiga tubulação por onde passa a água que é retirada do rio Carreiro, são preocupações constantes do Poder Público e da comunidade que, por vezes, fica desabastecida por horas e até dias.
“A obra da nova adutora está concluída e instalada, mas não colocaram ainda em operação. Pedi para a Corsan uma atenção especial. A resposta foi que até semana que vem estará 100% em funcionamento. A antiga ficará como reserva técnica, não sendo desativada em sua totalidade. Caso haja necessidade de correções na nova, a que está em uso será utilizada para evitar o desabastecimento das mais de 10 mil economias na cidade. Estamos felizes com o posicionamento dos diretores que, no encontro, solicitaram à superintendência que agilizasse o processo de instalação”, disse.
Além dessa demanda, Fabris colocou aos diretores da companhia, apresentando vídeos e imagens, a situação que encontram-se as vias urbanas onde está ocorrendo a substituição dos canos de água antigos por novos. Ruas em pavimentação asfáltica abertas, retalhadas e cortadas e com reposição do removido que não permite uma trafegabilidade segura, sem contar no embelezamento da cidade.
“Entendemos que é uma necessidade a troca da tubulação de 40, 50, 60 anos para a melhoria na distribuição de água para a população, mas o serviço deve ser bem executado. Queremos que haja a reposição do asfalto e a colocação do paralelepípedo com qualidade. Não da forma como está”, afirmou.
Conforme o prefeito Fabris, foram mais de sete mil metros de tubulação trocada pela Corsan. Um levantamento das vias urbanas danificadas está sendo realizado pela Administração Municipal e a ideia é apresentá-lo à companhia para que uma solução seja encontrada para que a cidade volte a ficar do jeito que a comunidade merece.
“Na audiência, coloquei o Poder Público à disposição para ajudar a melhorar essa situação incômoda a todos. Se houver a necessidade, podemos trabalhar conjuntamente para resolver esses problemas”, concluiu Fabris.
A Corsan, controlada pela Aegea, deverá investir na universalização dos serviços de água e esgotamento sanitário, atendendo às exigências do Novo Marco Legal do Saneamento, o valor aproximado de R$ 85 milhões no prazo de 10 anos.