Chefe do Poder Executivo, de Guaporé, esteve em Brasília e recebeu a autorização para o início do processo licitatório para a edificação de mais um sonho regional
Em julho de 1990, a ligação entre os municípios de Guaporé e Anta Gorda ficou prejudicada com a queda da estrutura de uma das pontes construídas no leito do Rio Guaporé. A edificação, diferente da encontrada nos dias atuais, era alta e comportava a trafegabilidade de veículos leves e pesados, não ficando submersa em períodos de chuvas em quantidade acima da média. De lá para cá, somente a ponte baixa serviu de travessia. Porém, essa acabou com cinco vãos levados pela força das águas no mês de setembro de 2023.
Guaporé e Anta Gorda estão sem ligação e a logística preocupa os moradores, empresários e produtores rurais. Há tempos a luta para a construção de uma nova ponte está sendo travada. Com a decretação do Estado de Calamidade Pública e, principalmente, com o projeto de engenharia concluso, a União, a pedido dos Governos Estadual e Municipais (Guaporé e Anta Gorda), liberou um valor significativo para a construção. Em Brasília, o prefeito Valdir Carlos Fabris esteve no Ministério do Desenvolvimento Regional e recebeu a confirmação que a obra sairá do papel e o valor está garantido.
“Tivemos a grata satisfação de recebermos em mãos a autorização para podermos licitar a construção da ponte. O Governo Federal liberou R$ 3,9 milhões para a construção da ponte entre Guaporé e Anta Gorda. O orçamento, para a obra completa que inclui ainda as cabeceiras, fica em torno de R$ 5,5 milhões. Agendamos, eu e o prefeito Chico (Anta Gorda), uma audiência em Porto Alegre (Secretaria de Logística e Transportes) para sabermos se há a possibilidade do Governo Estadual entrar com a diferença para a conclusão”, disse.
Conforme o prefeito, a ponte deverá ser construída com o valor de R$ 3,9 milhões. Posteriormente, haverá licitação para as cabeceiras, o que deve consumir mais um valor significativo que gira em torno de R$ 1,6 milhão. Assim que vencidas as etapas burocráticas e a empresa vencedora ser conhecida, a obra deverá ser entregue em até 180 dias.
“São seis meses. É jogo rápido. Estamos muito satisfeitos com o valor liberado e agora é agilizar os processos para que tenhamos a ponte à disposição dos usuários o quanto antes”, salientou.
Fabris, em sua passagem pela “Capital Federal”, esteve visitando ainda os Ministérios do Turismo, das Cidades, Educação e Esportes, além de gabinetes de parlamentes gaúchos na Câmara dos Deputados e Senado.