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29/09/2023 Sec. de Educação
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Feira Cultural da Escola Alexandre Bacchi arrancou lágrimas de emoção da plateia

O tema da escola este ano é TRANSFORMA BACCHI: MOVIMENTO GERA CONHECIMENTO

A II Feira Cultural da EMEF Alexandre Bacchi levou para a Praça Vespasiano Correa um espetáculo que teve por objetivo mostrar um ir e vir na história da instituição. Por isso, o tema da escola este ano é TRANSFORMA BACCHI: MOVIMENTO GERA CONHECIMENTO.

Tanto a II Feira Cultural, quanto as ações internas da escola, foram pensadas a partir do foco na caminhada do Bacchi, nestes 30 anos de existência. Por isso, a escola convidou ex-alunos e ex-professores para participarem de atividades internas da instituição, tais como: início dos anos letivo, reuniões pedagógicas e atividades com estudantes. E também no espetáculo, apresentado à comunidade guaporense no dia 22 de setembro. Aliado a isso, o Bacchi também queria mostrar os projetos e oficinas desenvolvidos na instituição em 2023, por isso, em toda a apresentação eram projetados no telão o banner do projeto que estava ligado a cada momento do espetáculo.

Para reviver a história do Bacchi, nada melhor que a Banda da escola, que está na memória da população. O Maestro Jorge Astolfi, como muito carinho, aceitou auxiliar a escola a retomar a banda. Ele criou um grupo no WhattasApp e iniciou o chamamento dos ex-alunos, que imediatamente aceitaram a proposta. A partir do dia 18 de agosto, iniciaram os ensaios nas sextas à noite na escola. O Maestro Astolfi conseguiu alguns instrumentos emprestados das outras bandas que ele faz parte, para ensaiar e apresentar a banda no dia 22, visto que, a escola não tem a quantidade de instrumentos necessários.

“Pretendemos continuar com o processo de retomada da banda, visto que, temos oficina de música na escola e que muito dos ex-alunos e integrantes da banda, são hoje pais de alunos da escola” afirma a direção.

Foi nesse contexto que no espetáculo, juntamente com o vídeo de Kacy Jones, as ex-alunas da escola passaram a farda da banda para as alunas que hoje fazem parte da oficina de música da escola. Como forma de representar a renovação de alunos músicos.

Ainda com a intenção de mostrar, este ir e vir na história do Bacchi, a ex-professora Lu Sanson também participou do espetáculo, juntamente com os alunos do 1º e 4º anos do Ensino Fundamental, representando a avó na história. “Queríamos mostrar que mesmo não estando mais na instituição a Lu foi e sempre será parte do Bacchi” explicam.

O show contou ainda com a participação do ex-aluno Márcio Klaus, cantando o Rap que foi escrito descrevendo sua passagem pelo Bacchi em parceria com o projeto desenvolvido pela professora Itamara Mistura e o aluno Bruno Sperotto, que também elaborou uma parte do rap. Márcio canta: “Alexandre Bacchi... hoje esta escola causa um baque por transformar vidas. Quem diria... esta escola seria a mudança de muitas vidas, uma escola por muito tempo não reconhecida, nem ela sabia que nessa escola muitos sonhos surgiram! Sonhar, naquele tempo, não era o bastante, era uma escola com muitos problemas, mas sim tinha solução, era a educação! Os professores nunca desistiram dos nossos sonhos, por isso hoje estamos juntos, para celebrar esta conquista e mais esta vitória. Na corda bamba da vida caímos, mas também levantamos para construir nosso espaço.  A nossa vida um laço que têm os que não desistem para serem pessoas melhores!”

Da mesma forma, aconteceu a participação da ex-aluna Jessica Muniz, hoje assistente social e presidente do COMDICA, na contação de história com os alunos do 3º ano. A história contada pelos alunos vestidos de personagens dos clássicos literários, foi desenvolvida a partir dos relatos de Jéssica, que ao lembrar de sua passagem pelo Bacchi como aluna, já sentia a necessidade de ajudar o próximo.  Na história Jéssica é “a menina que mergulhada nas suas fantasias desejou um mundo feliz, um mundo melhor, um mundo de amor...A menina cresceu e estudou, e o príncipe que a beijou e a acordou para a realidade chamava-se Alexandre. Alexandre a despertou para o desejo de construir o castelo da felicidade. Juntos quiseram plantar um jardim repleto de justiça e um reino de igualdade para todos. Assim, a princesa Jéssica reuniu todos os seus contos de fadas e está aqui hoje mostrando que a história se fez sonhando, estudando no Alexandre Bacchi...”

Além disso cada momento apresentado estava ligado a projetos, como por exemplo, na entrada da professora Priscila Isoton cantando a música Semeadura, que está ligada ao projeto desenvolvido pelos professores dos Anos Finais, sobre meio ambiente e reciclagem (e banda). As músicas cantadas em inglês e espanhol foram relacionas às oficinas oferecidas no Turno Integral para alunos dos 1º e 2º anos do Ensino Fundamental.

O ônibus representou o desemparedamento da educação, onde os alunos têm a oportunidade de aprender além dos muros da escola. Como por exemplo, em viagens de estudos. A declamação do estudante Felipe do Amarante, da poesia “amigo Irmão” representou a união do Bacchi, tanto entre alunos quanto entre os profissionais que atuam na escola.

Já o início do espetáculo, com a música “Quando o sol bater na janela”, teve intenção de mostrar que mesmo nas adversidades que atingiram nossas cidades vizinha, Guaporé mostrou-se pronta para ajudar.

Os Tsurus entram em cena, com o poema “Escolas Gaiolas” de Rubens Alves, onde foi exposto que “Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado”.

Dessa forma, os alunos Kaleb Klaus e Samuel Santin, manifestam o desejo a ser pedido com os 1000 tsurus, “Que a nossa escola seja asa e nosso voo encorajado”.

“Isso porque, queremos que os sonhos de nossos estudantes sejam libertos, não fiquem aprisionados no Bacchi. Que eles voem alto e longe, assim como o Márcio, Jéssica, Kacy e tanto outros. E quando sabemos que o trabalho desenvolvido no Bacchi dá tantos frutos e flores maravilhosos quanto os exemplos citados acima, o Bacchi sente que fez GOL!!!! Por isso encerramos o espetáculo com os integrantes das oficinas de corpo e movimento e futsal, com a música “É uma partida de futebol” do Skank”, explicam os organizadores.

Foi uma noite emocionante, onde foi impossível conter as lágrimas proporcionadas por tamanha beleza e nostalgia. 

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