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12/04/2017 Sec. Geral de Governo
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Famurs debate o projeto RS 2030 em Guaporé

A Casa da Cultura, de Guaporé, foi palco na terça-feira, dia 11 de abril, para um importante encontro promovido pela Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs). Lideranças da entidade, coordenadas pelo ex-prefeito de Canoas ...

A Casa da Cultura, de Guaporé, foi palco na terça-feira, dia 11 de abril, para um importante encontro promovido pela Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs). Lideranças da entidade, coordenadas pelo ex-prefeito de Canoas Jairo Jorge, pelo ex-prefeito de Porto Alegre e ex-presidente da Frente Nacional de Prefeitos, e pelo ex-prefeito de Tio Hugo e Superintendente Técnico e de Relações Institucionais da Famurs Verno Aldair Muller, apresentaram e ouviram de prefeitos, secretários municipais, vereadores e representantes de associações da região propostas que viabilizem o desenvolvimento do Rio Grande do Sul para os próximos treze anos.
\r\nA intenção, segundo Jairo Jorge, não é debater o presente ou o passado do Estado, mas o futuro, apontando propostas que possam levar o Rio Grande e os 497 municípios gaúchos ao crescimento, à qualidade de vida e ao protagonismo no cenário nacional. Segurança Pública, saúde, educação, infraestrutura, mobilidade (rodovias) e outros assuntos que impactam a vida da sociedade gaúcha estiveram na pauta da reunião em Guaporé.
\r\n“Não há rivalidade e nem disputa política entre os prefeitos e prefeitas que fazem parte da Famurs. São 497 que estão representados e querem um Rio Grande do Sul melhor. Há uma união de todos em prol da sua cidade e região. Dificilmente os problemas se resolvem sem pensar em um contexto geral. Ouvimos os prefeitos e autoridades que contribuíram com informações e ideias para pensar o desenvolvimento do Estado em 2030. Pensamos em um cenário de 13 anos e isso é fundamental porque nenhum Estado na Federação chegou onde chegou sem planejamento e visão a longo prazo. Não temos essa cultura em solo gaúcho. O encontro em Guaporé foi extremamente rico, pois trouxer detalhes dos gargalos que atrapalham o crescimento dos municípios e consequentemente do Estado”.
\r\nFortunatti afirmou que dificilmente os governantes que passam pelo Palácio Piratini projetam o futuro. Os chefes do Executivo, devido às dificuldades que enfrentam com os escassos recursos em caixa, obrigam-se, infelizmente, a “apagar os incêndios diários da máquina pública”.
\r\n“O fundamental é compreendermos que está cada vez mais difícil planejarmos o Brasil. Porque? Vivemos a maior crise da história do país e no Rio Grande do Sul não é diferente. Seria injusto simplesmente olharmos a situação do Estado atualmente e culparmos o Governador Sartori pela crise. São 40 anos que gradativamente a situação do ponto de vista orçamentário e estrutural foi piorando e necessita ser repensada. O debate que propomos é: como vamos olhar o futuro do Estado, sem descuidarmos do presente? De que forma vamos sair desse atoleiro? Pois bem. Vamos ficar de braços cruzados e nos queixando? É claro que não. O RS 2030 além de levantar um diagnóstico completo de cada cidade e região, tem o propósito de discutir como iremos sair dessa situação sem falsas promessas, sem mágica, mas com ousadia. Vamos mostrar que é possível, com força de vontade, política e iniciativas concretas sair dessa”, destacou.
\r\nAnfitrião do encontro, o prefeito Valdir Carlos Fabris afirmou que a discussão do projeto RS 2030 vem ao encontro do que o Poder Público de Guaporé está formatando. Segundo o Chefe do Executivo, um estudo para os próximos 20 anos foi encomendado e buscar traçar metas para que a cidade possa voltar a se desenvolver.
\r\n“Estamos preocupados com o futuro de Guaporé. Contratamos uma empresa para projetar o Município para os próximos 20 anos. Os ramos de joias e lingeries, dois carros chefes da economia, estão estagnado e isso nos preocupa. Pensamos em transformar Guaporé em um polo tecnológico metal-mecânico, ou seja, que agregue as empresas para que voltem suas atenções para as próximas décadas, sem descuidar obviamente do presente. Temos que estimular os empresários para que busquem o desenvolvimento do seu negócio e infelizmente, em vários casos, não conseguimos ver isso no município. Muitos estão acomodados. Apresentamos à Farmus uma série de reivindicações para que possamos pensar juntos o crescimento da cidade e da região”.
\r\nO projeto RS 2030, iniciado em 2015, realizará dez encontros até abril de 2017 em todas as regiões do estado para ouvir os anseios e reivindicações das comunidades. Em julho, a equipe de trabalho da Famurs, liderada pelo presidente Luciano Pinto, entregará um diagnóstico/projeto para o Governo Gaúcho.
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\r\n- Prefeito Fabris apresentou as angústias que a região tem em diversos pontos, principalmente na área da segurança pública
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