Número de casos autóctones de dengue registrados no RS sobe para 235
Subiu de 162 para 235 o número de casos autóctones de dengue no Rio Grande do Sul, nos quais doença é contraída dentro do próprio estado. O informativo epidemiológico que considera a semana de 21 a 27 de abril foi divulgado dia 3 de maio pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).
Os casos autóctones foram adquiridos em 32 municípios (veja a lista abaixo). Em 2017 e 2018, segundo o boletim da SES, a doença não chegou a ser contraída no estado.
Considerando os 56 casos importados, são 291 pessoas com a doença no Rio Grande do Sul. No total, 1.135 casos suspeitos foram notificados, e destes, e 508 foram descartados.
De acordo com a SES, os casos de dengue são notificados em todos os meses do ano, mas há um aumento durante a sazonalidade da doença, que ocorre entre novembro e maio.
Cidades com casos autóctones
Alvorada
Bom Princípio
Candido Godoi
Canoas
Cruz Alta
Erechim
Erval Seco
Esteio
Getúlio Vargas
Glorinha
Horizontina
Ijuí
Ivoti
Marau
Novo Hamburgo
Palmeira das Missões
Panambi
Pirapó
Porto Alegre
Santa Barbara do Sul
Santa Rosa
Santo Ângelo
Santo Antônio das Missões
São Borja
São Leopoldo
Sapucaia do Sul
Sarandi
Tenente Portela
Três de Maio
Três Passos
Tuparendi
Viamão
Casos autóctones no RS
2019: 235
2018: nenhum registro
2017: 2
2016: 2.159
2015: 1.044
Ministério da Saúde divulgou dados que indicam um aumento em 264% de casos de dengue no Brasil. Os óbitos pela doença também aumentaram 67% entre 30 de dezembro e 16 de março de 2019, em comparação ao mesmo período de 2018,sendo maior concentração no estado de São Paulo.
Em Guaporé
Guaporé é um município infestado pelo mosquito transmissor da dengue, porém ainda não registrou nenhum caso da doença. “Cidades próximas, como Marau, já tiveram casos confirmados, o que significa que estamos com a luz vermelha acesa. No inverno, não podemos baixar a guarda. Manter a vigilância é fundamental para evitar uma epidemia em nossa cidade e região. Continue alerta e não deixe em hipótese alguma água acumulada em sua residência, quadra, rua, que não esteja tratada e possa ser local onde o aedes aegypti possa se reproduzir”, orienta a vigilância ambiental, sanitária e epidemiológica.