Coordenador Estevão Sgorla afirma que espaço poderá atender 20 crianças e adolescentes. Atualmente capacidade é para 12
Fundada em 2011, a Casa do Acolhimento, de Guaporé, com objetivo de atender e acolher crianças e adolescentes que, pelos mais diferentes motivos, não podem estar com suas famílias, está passando por melhorias. Obras na estrutura estão sendo executadas com objetivo de ampliar a capacidade de atendimento de 12 para 20. Está sendo construída uma nova ala feminina com banheiro. Serão mais de 50 m2 de área à disposição.
Com isso, o imóvel, que possui dois quartos com banheiro individual (masculino e feminino), sala de estar, cozinha, lavanderia, secretaria e banheiro para funcionários, contará com uma sala de estar maior e com uma cozinha mais ampla (cozinha/refeitório). Estes espaços não estão sendo ampliados, mas vão passar por reestruturação após a entrega da ala feminina. Conforme o coordenador Estevão Sgorla, toda a estrutura será readequada para melhor atender os assistidos e assistidas.
“Essa é a primeira fase da ampliação da Casa de Acolhimento. Em 2017, com apoio do Ministério Público, firmamos convênio com municípios pertencentes à Comarca para oferecer os serviços de acolhimento e necessitávamos ter uma melhor estrutura. Sempre tivemos um olhar diferenciado e de muito amor para a Casa de Acolhimento. Estamos ajudando a melhorar a situação de vida de muitas crianças e adolescentes, bem como dos seus familiares”, disse Sgorla.
Além desta obra, conforme o coordenador, será construída a parte administrativa que contará com sala de visitas e de reuniões, e uma guarita.
A Casa
A Casa de Acolhimento conta com 10 cuidadoras que revezam em duplas por turno, trabalham em turnos diários de seis horas e 12 horas no noturno. Conta também com duas cozinheiras e um coordenador. O serviço de limpeza é terceirizado, o que diminui as despesas. A vigilância é realizada por dois seguranças em turnos intercalados. O espaço, que desde sua fundação acolheu aproximadamente 60 crianças e adolescentes (0 aos 18 anos incompletos) por determinação judicial, possui acompanhamento de uma equipe técnica, formada por uma psicóloga e uma assistente social.