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27/07/2017 Sec. Geral de Governo
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Arroio Bíscaro: Defesa Civil afirma necessidade de construção de ponte

Os usuários da ligação Guaporé Anta Gorda estão ansiosos pelas obras de reconstrução da ponte sobre o Arroio Bíscaro, cuja cratera que se abriu impede a passagem dos veículos desde 8 de junho.<br />\r\nEstudos envolvendo engenheiros, exército e os doi...

Os usuários da ligação Guaporé Anta Gorda estão ansiosos pelas obras de reconstrução da ponte sobre o Arroio Bíscaro, cuja cratera que se abriu impede a passagem dos veículos desde 8 de junho.
\r\nEstudos envolvendo engenheiros, exército e os dois municípios apontaram diversas alternativas, entre elas a possibilidade da construção de um muro de concreto, preenchimento da cratera e reconstrução da cabeceira até a ponte atual, que não sofreu avarias.
\r\nPorém, com a visita da Defesa Civil do Estado, através do Tenente Coronel André Ricardo Silvério, Coordenador Regional, esta possibilidade foi descartada. “Com o evento da magnitude que houve em Guaporé, o maior da nossa região de abrangência, foi decretada situação de emergência, local, e depois houve o reconhecimento estadual e nacional, para que o município possa ser auxiliado com recursos extra-orçamentários, para a reconstrução do que foi destruído. Isso significa dizer: Guaporé não tem recursos suficientes para a reconstrução. Portanto, se o município realizar uma obra com recursos próprios, entra em contradição, não será ressarcido e não receberá recursos federais. É preciso esperar que a verba chegue para realizar a obra. Este é um ponto. O outro diz respeito ao tamanho do problema no Arroio Bíscaro”, afirma o Tenente Coronel.
\r\nApós vistoria, a autoridade deu seu parecer. “Não é simplesmente colocar concreto, meia dúzia de cabos, material diverso para preencher aquela cratera. É necessário um estudo para saber onde está a rocha. Pelo que pude constatar, o rio mudou de curso. Esse arroio abriu uma cratera de cerca de sete metros de altura e mais de nove metros de largura. A rocha, onde seria possível construir pilares sólidos, fica a pelo menos três metros de onde o local ainda está desmoronando. Isso significa claramente o seguinte: é necessário um estudo técnico para definir onde o local é estável, onde está a rocha e construir uma nova ponte que se conecte com a antiga. Será uma ponte de doze metros de comprimento, com sete de altura, segura e permanente. Qualquer obra paliativa coloca em risco os usuários, será destruída na próxima enxurrada e ainda qualquer eventual tragédia será de responsabilidade do gestor ou do executor desta obra”, esclarece.
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\r\nCustos
\r\n“Lamentavelmente não há um paliativo, não é uma cabeceira. É uma nova ponte, porque houve um desvio do leito de um rio. Desafio um engenheiro, um responsável técnico a assinar uma ação paliativa. São pessoas competentes, com grande responsabilidade nos ombros. Ninguém assinaria uma obra assim. Agora, parte-se para o estudo hidrológico, geológico, para que a obra seja feita da forma correta, segura. E isso custará em média de R$ 250 a R$ 300 mil reais. Sem as informações técnicas, nada poderá ser feito”.
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\r\nPróximos passos
\r\nOs estudos serão realizados e o Governo Municipal aguarda a liberação dos recursos oriundos do Decreto de Situação de Emergência para iniciar a obra. Embora aprovado, nenhum recurso foi depositado nos cofres públicos até o momento.
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