Vistorias “in loco” foram efetuadas por técnicos da Secretaria de Coordenação, Planejamento e Desenvolvimento Econômico nas áreas atingidas. Diversas pontes, galerias, vias urbanas e espaços públicos foram destruídos ou danificados pela força das águas
Nos cinco primeiros dias de maio, conforme dados dos institutos de meteorologia, choveu aproximadamente 550 milímetros em Guaporé. O número representa 350% a mais do que a média histórica para todo o mês – 150 mm. As fortes chuvas, somadas ao vento, provocaram muitos estragos e um rastro de destruição jamais presenciado no município e em quase todo o território gaúcho. A Administração Municipal, assim que a água do Arroio Barracão passou a sair da calha provocando o transbordamento, colocou-se, juntamente com o Setor Operativo da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (COMPDEC), à disposição para salvar vidas e evitar que uma tragédia, sem precedentes, acontecesse.
Passado o momento de abrigar cerca de 60 pessoas e dar todo o suporte aos atingidos, o período é de contabilizar os estragos das áreas públicas e realizar o levantamento, anteprojetos e quantitativo de valores para a reconstrução e encaminhá-los aos Governos Estadual e Federal, além das Defesas Civis. O trabalho está sendo executado pela equipe de profissionais da Secretaria de Coordenação, Planejamento e Desenvolvimento Econômico, liderada pelo secretário Gerson Bedin. Engenheiros, arquitetos e técnicos estão empenhados em avaliar os prejuízos em pontes, galerias e vias urbanas e demais estruturas públicas atingidas pela força das águas.
“Um levantamento preliminar, analisando área por área, rua por rua e ponte por ponte, foi realizado. Estivemos ‘in loco’ verificando o grau de destruição e o que precisa para reconstruirmos os pontos danificados. Um relatório, com todas as especificações exigidas, será encaminhado para que, o mais breve possível, tenhamos recursos liberados para restabelecermos a normalidade nas áreas atingidas”, destacou Gerson.
Entre as estruturas públicas que sofreram danos e são importantes para a logística de deslocamento dos moradores destacam-se: ponte sobre a Rua Elias Scalco; ponte sobre a Rua União da Serra; ponte Rua das Rosas; ponte Rua Dois Lajeados; ponte Rua São Valentim (Reconstrução em Licitação); ponte Thales Antonio Filippon (Reconstrução em Licitação); ponte da Rua Manoel Francisco Guerreiro; galeria sobre a Rua Dr. Félix Engel Filho; Galeria sobre a Avenida Silvio Sanson; ponte sobre a Rua Agilberto Maia; galeria sobre a Rua Ângelo José Bordin; galeria sobre a Rua Guilherme Mantese; galeria sobre a Rua Pinheiro Machado; ponte sobre a Rua Dr. Luiz Augusto Puperi; rua Dr. Luiz Augusto Puperi; galeria entre a Av. Monsenhor Scalabrini e Rua Carlo Termignoni; rua Carlo Termignoni; ponte sobre a Rua Carlo Termignoni; ponte sobre a Rua Jairo Brum – RGO; rua Lobo da Costa e rua Jairo Brum.
“Nosso objetivo é restabelecer a trafegabilidade e a ordem das ruas, pontes e galerias no município. Vamos buscar junto à Defesa Civil do Estado e da União recursos financeiros para a reconstrução das pontes, além das travessas que foram danificadas. Estamos trabalhando com celeridade para recuperarmos o que foi perdido. Pedimos um pouco de paciência e o entendimento da comunidade quanto ao momento vivido que é de elaboração de projetos e de toda a parte burocrática”, disse Gerson.
Prédios, repartições e espaços públicos recreativos danificados pela enchente serão, conforme o secretário Gerson Bedin, são avaliados separadamente, com relatórios independentes. Há na lista o Estádio General Ernesto Dorneles (Campo do Juventude), Escolas Municipais de Educação Infantil Pinguinho de Gente e Nairo Prestes, Unidade Básica de Saúde (UBS) Triângulo e sede da Secretaria de Assistência Social e Habitação (antigo prédio do Curtume Termignoni).