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19/04/2022 Sec. de Assistência Social e Habitação
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Encontro de entidades assistenciais e migrantes busca a garantia de direitos e regularização de estrangeiros

O evento promovido pela Secretaria de Assistência Social e Habitação reuniu integrantes do Centro de Atendimento ao Migrante de Caxias do Sul e COEGEMAS

A Administração Municipal, através da Secretária de Assistência Social e Habitação, atenta às demandas sociais e em busca do desenvolvimento de políticas públicas que possam trazer dignidade e qualidade de vida a todos, especialmente, aos migrantes estrangeiros que chegam à Capital da Hospitalidade, busca parcerias com entidades assistenciais da região para auxiliar no processo de regularização documental e garantia de direitos.
Ao longo da terça-feira, 19 de abril, um encontro aconteceu nas dependências da Casa da Cultura de Guaporé e participaram representantes de três nacionalidades: imigrantes senegaleses, haitianos e venezuelanos. Estiveram presentes a Assistente Social do Centro de Atendimento ao Migrante Geraldine Monteiro Rufatto, a Presidente do Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Assistência Social – (COEGEMAS/RS) da AMESNE Adriana Vilar e representantes da municipalidade.
“Essa é uma ação que teve suas tratativas iniciadas ainda no ano passado em nossas reuniões do colegiado. Hoje conseguimos trazer a Geraldine, apesar de toda sua demanda de trabalho em Caxias do Sul”, diz a Secretária Municipal de Assistência Social e Habitação Viviane Tremarin Grando.
A representante do Centro de Atendimento ao Migrante (CAM), Geraldine Rufatto destaca a relevância do encontro: “para nós é muito importante estarmos cada vez mais próximos dos municípios pela preocupação e interesse em acolher de uma forma humanizada esses migrantes. É uma alegria imensa poder estar aqui nesse dia visando às próximas construções que a gente vem idealizando”, disse.
O CAM de Caxias do sul atende desde 1934 e é uma instituição de responsabilidade social da Associação Educadora São Carlos das Irmãs Carlistas Scalabrinianas, estas que sempre desempenharam missões ligadas à população migrante. Geraldine explica que a entidade é responsável pelo atendimento de 57 municípios da região: “antigamente o CAM atendia somente a população migrante interna, e hoje atende também os migrantes internacionais”.
Um dos maiores desafios para instituições que prestam assistência é garantir os direitos básicos a essas pessoas, informá-las corretamente sobre suas garantias, dar voz e visibilidade. Para o CAM, migrar e buscar refúgio é um direito que toda cidadão tem e é dever da sociedade acolher e não apenas receber. “É preciso que haja dignidade e respeito às especificidades de cada um. São culturas diferentes, são desafios que elas trazem junto com suas vulnerabilidades”, diz a Assistente Social.
Apesar de reconhecer que a sociedade muito avançou nos últimos anos em relação ao preconceito com pessoas vindas de outros países e regiões, as entidades destacam que ainda há muito a evoluir. A xenofobia e o racismo ainda são muito presentes. “O desafio da imigração é uma demanda que tem chegado aos municípios e isso reflete na necessidade da implantação de políticas públicas”, explica Adriana Vilar que destaca que o trabalho das instituições não deve ser a partir de uma perspectiva de “favor ou pena” e sim de uma garantia de direitos.
Uma das dificuldades que os migrantes enfrentem é com relação à regularização de documentação e afins, que normalmente, acontece em Caxias do Sul. Para facilitar esse processo, as cidades de Guaporé e Nova Prata foram escolhidas para receberem a equipe da CAM, em encontros como este, que agilizam todo esse processo.
“Desde o início do meu trabalho na Secretaria, no ano passado, a gente tem uma visão ampla que busca atender a todas as demandas, mas estamos de olhos atentos a esses migrantes que merecem ter seus direitos garantidos, merecem respeito e carinho. Nós nos comprometemos em trazer para a população mais informações sobre o tema e, acima de tudo, nós assumimos o compromisso de nos colocarmos no lugar de todas essas pessoas, de exercemos a empatia”, conclui a Secretária Vivi.

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