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06/01/2021 Sec. do Meio Ambiente
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Em resposta à Prefeitura de Guaporé, Corsan afirma potabilidade da água mesmo com odor e gosto

Notificada, estatal encaminhou ofício com informações sobre adição de carvão ativado, lavagem dos decantadores e envio de amostras de água para o laboratório em Porto Alegre

Notificada pela Administração Municipal, de Guaporé, através da Secretaria de Meio Ambiente (SMMA), que solicitou explicações sobre a qualidade da água distribuída nas cerca de sete mil economias, a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) enviou um ofício, assinado pelos engenheiros Ivan Lautert Oliveira (Superintendente) e Renata Dal Magro, explicando os questionamentos sobre a situação que gera incômodo na comunidade há dias. A água apresenta-se com odor e gosto.

No ofício, a Corsan afirma que a água atende aos padrões de potabilidade e que medidas técnicas estão sendo tomadas para minimizar as reclamações.

“Os parâmetros odor e gosto consistem de padrão organoléptico e a percepção varia de acordo com o indivíduo”.

A estatal salienta que a água bruta, captada na barragem da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) – Autódromo, no rio Carreiro, apresenta-se desta forma em virtude do desenvolvimento de floração de algas.

“As captações em barragens são ambientes lênticos que possuem tendência ao desenvolvimento de floração de algas. As algas são organismos que possuem a capacidade de sintetizar substâncias que geram gosto e odor desagradáveis, que são de difícil remoção nos processos de tratamento convencionais”.

Na Estação de Tratamento de Água (ETA), os técnicos da Corsan analisam vários parâmetros para que o recurso natural possa chegar potável aos lares, estabelecimentos comerciais e indústrias. Amostras passam por análises a cada duas horas. Com a percepção do odor e gosto na água, diante das constantes reclamações da comunidade guaporense, a Corsan intensificou medidas técnicas no processo do tratamento. Entre elas, destacam-se: aumento expressivo da dosagem de carvão ativado (produto absorve as partículas que conferem odor e gosto) à água; lavagem de decantadores (23/12/2020); envio de amostras de água bruta para o laboratório da Corsan em Porto Alegre, afim de verificar quais organismos estão presentes na água; contato com a empresa Hidrotérmica que administra a barragem para verificar medidas cabíveis para reduzir a presença de algas; coletas na rede para verificar a qualidade da água.

A expectativa é que a água chegue às economias novamente em condições normais, ou seja, sem odor e gosto ao longo do dia.

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